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Interpretação Contratual: O que não deve acontecer?

  • paulazorzodiasadv
  • 5 de mar.
  • 1 min de leitura

Na literatura, no cinema e até mesmo em conversas cotidianas, é comum que uma mesma história seja interpretada de diferentes maneiras. O significado de um texto pode variar conforme a perspectiva do leitor, seu conhecimento prévio e até suas emoções.


No entanto, quando falamos de contratos, a interpretação não pode ser tão subjetiva. Afinal, um contrato existe para estabelecer segurança e previsibilidade entre as partes envolvidas.


Diferentemente de uma obra literária, que pode provocar diversas leituras, um contrato deve ser redigido de forma clara e objetiva, evitando ambiguidades que possam gerar disputas futuras.


Para isso, o direito contratual se baseia em princípios fundamentais, como a boa-fé, a função social do contrato e a interpretação restritiva das obrigações. Quando um termo possui múltiplos sentidos, deve-se buscar aquele que melhor reflete a intenção inicial das partes, evitando interpretações oportunistas ou contrárias à finalidade do negócio.


Para evitar conflitos de interpretação, a elaboração de contratos deve ser feita com técnica e precisão.


Algumas boas práticas incluem:


  • Definir termos essenciais no próprio contrato.

  • Usar uma linguagem simples, mas sem perder a precisão jurídica.

  • Estruturar cláusulas de forma lógica e coerente.

  • Prever soluções para eventuais disputas interpretativas.


No mundo dos negócios, um contrato claro e bem estruturado é a chave para evitar litígios e garantir que todas as partes tenham segurança e previsibilidade. Diferente de uma história aberta a interpretações, um contrato precisa ser um documento de precisão e confiabilidade.





 
 
 

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