Registro de Marca: Investimento Patrimonial e Estratégico para o seu Negócio.
- paulazorzodiasadv
- 12 de nov.
- 2 min de leitura
Em 8 de novembro de 2025, foi publicada uma matéria no portal InfoMoney mostrando que o casal Virgínia Fonseca e Vinícius Jr. já soma mais de 530 pedidos de registro de marcas no Brasil, um indicador claro de como o nome pessoal ou uma marca podem deixar de ser apenas “uma logo” ou “uma etiqueta” e passar a ser um ativo valioso.
A partir desse exemplo podemos extrair lições importantes para você que possui sua própria empresa: registrar uma marca não é apenas formalidade, mas uma forma de proteger o patrimônio, ampliar oportunidades e consolidar valor. A seguir, vamos analisar os principais pontos sobre esse assunto.
O que significa “marca” e por que registrá-la?
“Marca” é o signo distintivo (nome, logotipo, símbolo ou combinação desses) que identifica produtos ou serviços de um empresário perante os consumidores. Quando registrada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) no Brasil, ela passa a ter proteção legal, impedindo terceiros de usarem designações iguais ou demasiadamente semelhantes para os mesmos produtos ou serviços.
Ao registrar, você está:
obtendo exclusividade de uso no território nacional (ou, conforme caso, internacional se fizer registros no exterior)
fortalecendo o vínculo entre o público‐alvo e aquele signo distintivo (que pode se tornar sinônimo de qualidade, confiança, reputação)
criando um ativo intangível que poderá fazer parte do patrimônio da empresa ou do titular da marca
No exemplo da notícia, Virgínia e Vini Jr. enxergaram seus nomes como “ativos” ou seja: além de sua atividade principal (influência digital, jogador de futebol), constituíram marcas para ampliar escopo de atuação, diversificar produtos/serviços, e proteger essa diversificação.
Alguns pontos que evidenciam o caráter patrimonial do registro de marca:
Valorização com o tempo: À medida que a marca se consolida no mercado, ganha reputação e reconhecimento, seu valor no cotidiano da empresa ou pessoa tende a aumentar. Uma marca registrada bem explorada pode gerar receita (licenciamento, franquias, merchandising) ou compor o preço de venda de uma empresa.
Proteção contra usos indevidos: Se você não registra, terceiros podem se apropriar, por exemplo, lançar produtos com nome parecido, prejudicar a reputação, dificultar expansão. Ter o registro lhe dá ferramentas para agir (bloquear, exigir cessação, negociar).
Expansão e diversificação: O registro em múltiplas classes de produtos/serviços, ou mesmo em outros países, amplia o leque de atuação futura. No caso citado, Virgínia registrou em várias classes, mesmo para atividades robustamente distintas, com o intuito de “ocupar” espaços e garantir liberdade futura.
Negociabilidade: Uma marca registrada pode ser vendida, licenciada ou usada como garantia. Como qualquer outro ativo intangível ela entra no “estoque” do patrimônio da empresa titular.
Registrar uma marca deixa de ser apenas uma formalidade burocrática para se tornar um investimento patrimonial e estratégico. Como praticado por figuras como Virgínia Fonseca e Vini Jr., o nome ou a marca podem assumir dimensão de portfólio de ativos que abre caminho para expansão, diversificação, negociação e proteção de negócios.
Se você está começando um negócio, ou já tem uma marca em operação, vale a reflexão: “Minha marca está registrada? Estou protegido? Estou posicionado para ampliar e extrair valor desse ativo?” Registrar pode ser o primeiro passo para transformar signo distintivo em patrimônio.






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